E sobre o aguardar?

Eu não sou e nunca fui o exemplo de paciência e algumas situações do dia ao dia sempre reforçam essa questão.

Me encontro nesse momento na sempre mais traumática situação da minha vida: Aguardar atendimento médico. Eu não consigo compreender de onde nasce o atraso em consultas que são previamente agendadas, onde existe planejamento, como pode existir necessidade de aguardar algo que deveria nos aguardar.

Desde criança, quando ia ao pediatras sofria horrores com todo aquele tempo perdido naquele consultórios rodado de crianças pós horas. Às tardes muitas vezes se transformaram em noites e meu trauma em aguardar não foi resolvido. 

Trabalho já na terapia essa questão do imediatismo e não necessariamente essa questão está debaixo do transtorno de ansiedade mas que às vezes fica debaixo desse guarda chuva, fica. Tudo ganha uma urgência inexistente.

Essas urgências me fazem querer ter uma vida que não é possível para quem eu sou hoje e por mais que seja necessário para mim seria extraordinário conseguir isso no auge dos meus 20 anos, dentro da faculdade. Um recente trabalho elaborado foi construir esse local presente!

Imagine não elaborar constantemente sobre o futuro? Para mim que detesto aguardar vem sendo uma certa maravilha focar quase que todas as forças no hoje e talvez no amanhã mas não muito longe disso. Aguardo menos, sabia?

Não melhorei minha questão sobre o aguardar, caso tivesse, esse texto não estaria sendo feito né? Porém, venho aproveitando um tico a mais esse tempo.