Relações em tempos de pandemia

 Nesse texto  vamos falar um pouquinho sobre relações nessa quarentena, e se já vivíamos relações líquidas como dizia nosso amigo de redações Zygmunt Bauman imagine agora onde qualquer tipo de demonstração de afeto definitivamente precisa passar pelo digital para atingir aqueles com que nós importamos .
 E sim nesse momento conturbado nem todos nós temos acesso a aqueles que amamos ou nos importamos e isso vem sendo uma grande problemática para mim e creio que para muitos também ,como sou uma pessoa que precisa está rodeada o tempo todo de afeto esta nesse momento longe de muitos daqueles com quem me importo é muito complicado mas o mais complicado mesmo é o distanciamento que vivemos via as redes sócias.
 Eu não posso dizer que sou a melhor pessoa em redes sócias mas depois de tudo que estamos vivendo estou cada dia mais dependente delas para demonstrar afeto e a não reciproca vem me incomodando. É meio paradoxal toda essa situação sendo que nem eu consigo acessar todas as pessoas as quais eu me importo mas com o passar da quarentena vejo que tudo acontece de forma cíclica, um dia você chama, no outro a pessoa, não que seja uma ordem mas ajuda muito. Então comecei analisar as pessoas com que mais tenho me relacionado e percebi que estamos funcionando assim, eu mando mensagem e depois aquela pessoa faz a mesma coisa, a busca pelo dialogo é reciproca e pequenas coisas do dia a dia como uma publicação idiota no instagram encaminhada via direct significa muito e pouco ao mesmo tempo, já fiz um questionamento sobre medir afetividade através de redes sócias mas nesse momento é tudo que temos. 
 São chamadas de vídeo, ligações, post trocados nas dm da vida... Mas acho que esse texto é só para dizer de quem devemos lembrar quando tudo isso acabar e é isso.

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